É muito comum que após um período de inadimplência em empréstimos bancários o banco ajuíze uma execução para buscar o crédito que foi emprestado à empresa.
Nesse momento é importante que você, como empresário, haja de forma estratégica para solucionar tal problema, não deixando que a execução bancária afete a sua atividade empresarial e cause prejuízos à sua empresa.
Aqui estão algumas medidas que você pode considerar para proteger sua empresa em caso de execução bancária:
1. Comunique-se com o Banco:
Assim que perceber que sua empresa está enfrentando dificuldades para cumprir suas obrigações financeiras, entre em contato imediatamente com o banco.
Muitas instituições financeiras estão dispostas a trabalhar com clientes em dificuldades, oferecendo opções de pagamento alternativas ou períodos de carência.
A comunicação aberta e honesta sobre a situação financeira da sua empresa diretamente com o banco poderá postergar ou, ainda, forçar com que a instituição financeira traga alternativas para empresa.
Ainda que seja raro, pode ser que a classificação do risco dos valores emprestados justifique uma posição mais amigável do banco em relação à dívida e, por sua vez, o force a pensar em soluções que não sejam a execução propriamente dita.
2. Negocie com o Banco:
Negocie com o banco para reestruturar o seu empréstimo.
Você poderá fazer essa negociação diretamente com o banco? Sim, mas com certeza isso será muito mais prejudicial para você a longo prazo.
Ao renegociar uma dívida bancária diretamente com o banco, é muito provável que a sua dívida original seja duplicada ou triplicada. Isso porque o banco irá estender o prazo de pagamento e aumentar as taxas de juros, pois a renegociação, por si só, é um demonstrativo do aumento de risco que o banco terá para receber os valores.
O segundo caminho é encontrar um escritório especializado em demandas bancárias empresariais.
Nesse caso é comum que o advogado especialista consiga identificar abusividades em contratos de empréstimo, especialmente quando já houve uma renegociação. Caso a taxa de juros tenha sido fixada em parâmetro superior à taxa média de mercado, por exemplo, é um fator que pode embasar uma revisional de contrato e, inclusive, reduzir o valor de parcelas ou do montante integral em 70%, 80% e até 90%.
3. Contrate um Advogado para fazer a Gestão do Passivo Bancário:
Veja, se a sua empresa já foi intimada a execução bancária, muito provavelmente você começará a sofrer os efeitos da execução.
A primeira e mais comum medida na execução é o bloqueio de contas bancárias, pois o dinheiro é o bem que tem prioridade na lista de bens executáveis pelo banco.
O bloqueio em conta bancária, se não esperado, poderá causar muita dor de cabeça para o empresário, pois impedirá, muitas vezes, que a empresa faça o pagamento de fornecedores e funcionários, causando um problema muito maior e inclusive podendo suspender a atividade empresarial.
A segunda medida mais comum na execução é a penhora de bens e ativos. O juiz poderá autorizar o bloqueio de veículos, propriedades e tudo o que for de valor para garantir a dívida. Tais bens serão leiloados futuramente para satisfazer o crédito executado pelo banco.
É nesse contexto que um escritório especializado em demandas bancárias empresariais poderá te ajudar. Como em tais contratos normalmente se verificam juros abusivos (acima da taxa média de mercado) e encargos muitas vezes excessivos, é possível que tal contrato seja revisado.
A fundamentação de defesa baseada na revisão de taxas de juros e encargos diversos dará início à discussão sobre o valor devido, o que possibilitará, inclusive, a realização de acordo com o banco em valores muito inferiores ao que é cobrado originalmente.
A Struecker Hungaro é escritório altamente especializado em demandas bancárias empresariais. Nós atuamos para empresários que se encontram em situação delicada junto aos bancos, seja na iminência de ficar inadimplente ou já com dívidas bancárias consolidadas e em execução.
Entre em contato conosco para mostrarmos como te ajudar!