“Holding” é uma terminologia que representa a abertura de uma pessoa jurídica que controla ou gere um grupo de empresas ou um determinado patrimônio.

A abertura de uma holding cria um patrimônio juridicamente distinto da pessoa física dos sócios. É uma proteção conferida por lei.

Em situações normais (sem existir fraudes, simulações e outros situações previstas em lei), as dívidas de um familiar, por exemplo, não poderão atingir os imóveis da holding.

Existem várias classificações, como holding patrimonial, holding familiar, holding pura, holding mista etc., e a escolha de qual tipo será constituído dependerá da realidade e interesse de cada pessoa.

⦁ Proteção: a proteção patrimonial ocorre ao separar o patrimônio da pessoa física e alocá-lo em uma pessoa jurídica, especialmente quando os fundadores são empresários e precisam diminuir o risco de atingimento do seu patrimônio pessoal. Por isso este é um mecanismo bastante utilizado por famílias e empresários ao redor de todo o mundo.

⦁ Economia: redução de custos em até aproximadamente 20% dos custos diretos relacionados ao inventário, tais como ITCMD, custos cartoriais relacionados à transferência de imóveis, certidões e documentação adicional. Além disso, no caso de locação de imóveis, a carga tributária é inferior àquela aplicável à locação realizada em nome de pessoa física.

⦁ Gestão: a concentração dos bens em uma holding facilita a gestão do patrimônio e possibilita a prevalência da vontade das pessoas formadoras do patrimônio (geralmente os genitores).

⦁ Longevidade: várias famílias corroem seu patrimônio em disputas em inventários por falta de planejamento. Para evitar conflitos, os formadores do patrimônio podem dar longevidade à empresa e aos bens ao criar regras de governança e sucessão na sua holding.

⦁ Tributação: No caso de offshores, as holdings internacionais podem se beneficiar de estruturas jurídicas e planejamentos tributários melhores, além de facilitar a gestão de patrimônio que esteja no exterior. Nos Estados Unidos, por exemplo, o imposto de sucessão (Estate Tax, equivalente ao nosso ITCMD) varia de 18% a 40% do patrimônio. Portanto, sem planejamento, um brasileiro que tenha um imóvel em Miami poderia sofrer com essa carga tributária, tendo grandes perdas, que seriam evitáveis com um planejamento de holding internacional.

Nós elaboramos uma estratégia completa, desde o jurídico, até o contábil e, sempre que fizer sentido no seu planejamento, também contamos com um planejamento financeiro, que buscará os melhores produtos do mercado financeiro para estruturar sua proteção e planejamento patrimonial.

A equipe multidisciplinar é fundamental para atingirmos nossos resultados de excelência.

Nós analisaremos o seu caso e te ajudaremos na tomada de decisão, expondo o cenário financeiro e jurídico.

Mesmo com poucos bens é possível obter vantagens tributárias. Portanto, sim, é possível abrir uma holding com somente um imóvel. No entanto, na fase de estudo e levantamento iremos avaliar se realmente valerá a pena com base no valor dos bens.

Notamos que muitos clientes passam por dificuldades quando constituem suas holdings e, depois, atuam sozinhos, sem o devido treinamento e conhecimento prévios, na gestão de seu patrimônio. Apesar de não ser algo complexo, nós garantimos um acompanhamento para que você não tenha qualquer dificuldade e realmente aprenda, na prática, as vantagens. Além disso, a gestão compreende o apoio contábil básico, que qualquer pessoa jurídica (mesmo sem faturamento) precisa ter para se manter regular com suas obrigações fiscais.

Sim. Apesar de termos sede física em Curitiba, nossa assessoria é 100% digital, com o atendimento em todo o âmbito nacional, seja por whatsapp, e-mail ou reuniões realizadas por plataformas online.