Para os entusiastas dos criptoativos e do mercado financeiro e de capitais, há razão para comemorar.
Em março deste ano, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o ETF de bitcoin da gestora HashDex, cujo ticker na bolsa de valores brasileira (B3) passará a ser “HASH11”.
Os ETFs (Exchange-Traded Fund) são fundos que investem em uma carteira de valores mobiliários (como ações) que busca replicar a rentabilidade de um determinado índice de referência (como o Ibovespa), ou qualquer índice de ações reconhecido pela CVM.
No caso do ETF recém aprovado pela CVM, o índice subjacente é o Hashdex Nasdaq Index.
Em fevereiro, a Nasdaq já havia anunciado o lançamento oficial do fundo Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF, o que estava em sintonia com seu interesse de entrar no mercado de índice de cripto.
Agora, o fundo ETF está sendo constituído no Brasil sob regulação da Instrução CVM 359/2002 e ele adquirirá quotas do índice da Hashdex Nasdaq ETF, constituído nas Ilhas Cayman e listado na Bermuda Stock Exchange (BSX).
A primeira emissão de quotas ocorrerá pelo Genial Investimentos, BTG Pactual e Banco Itaú BBA, mas outras instituições poderão aderir à esta primeira emissão.
Vê-se que os ETFs têm sido uma maneira conservadora e segura de se franquear acesso ao mercado de criptoativos para investidores institucionais, que demandam maior rigor maior na governança e na política de investimentos que realizam.
Com o fundo HASH11, o investidor poderá comprar quotas e acompanhar a rentabilidade do índice de criptoativos da gestora Hashdex. O fundo ainda está em processo de listagem na bolsa e a disponibilidade para sua aquisição na B3 deve ocorrer a partir de 24 de abril de 2021.